quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A variação linguística em sala de aula: o que pensam os professores?


Entrevistas III


Professora Entrevistada: Zuleika Alves
Escola: Colégio Estadual Santos Dumont

1 – O que a senhora entende por variação linguística?

Resposta: As várias e diferentes formas de falar de uma determinada pessoa ou povo, as quais sofrem variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais, históricas, grau de escolaridade e ate pelas categorias profissionais.

2 – Como a senhora acha que os professores de português trabalham atualmente a questão da variação lingüística e o ensino da gramática normativa? O que pode ter mudado em relação a isso nos últimos anos?

Resposta: Partindo da realidade que temos em sala (cada turma as vezes tem uma particularidade), tento mostrar que para cada ocasião e necessário usar uma linguagem diferente. Por exemplo: O bate papo com um amigo, recheado de gírias, não pode ser o mesmo usado numa entrevista de emprego. O que mudou nos últimos anos e que os adolescentes hoje falam mais gírias, e com isso, nos professores percebemos a necessidade de encarar tal realidade com mais naturalidade, não desprezando essa linguagem que eles já trazem com eles, mais orientando as diferentes situações do seu uso.

3 – Quais as possíveis causas da falta de domínio da norma culta no ensino fundamental?

Resposta: O hábito de ler e escrever, mas principalmente o hábito de ler.

4 – Quais as conseqüências desta falta de domínio entre os alunos?

Resposta: Os alunos escrevem cada vez mais errado, pois não dominam regras básicas da escrita e não tem como hábito a leitura.

5 – A prática da leitura ajuda a desenvolver habilidades de fala e escrita em usos formais? De que forma a senhora estimula isso nos alunos?

Resposta: Como disse anteriormente, acredito que a leitura seja a base de tudo no ensino da língua. O aluno que lê muito escreve com mais facilidade e desenvolve melhor a escrita. Tenho um projeto intitulado como “A hora da leitura”, onde tiramos um dia da semana só para nos dedicarmos a ler.

6 – Professora, a senhora tem muitos alunos da periferia e do centro da cidade, que por sua vez fazem mais uso da norma culta da língua portuguesa, nestes casos existe uma certa rejeição por parte desses outros alunos que fazem amizades com aqueles?

Resposta: Não, a clientela que trabalho (adolescentes) não enfrenta essa dificuldade. Eles se relacionam bem nesse sentido.

7 – Na sua opinião, quais são os usos não padrões mais freqüentes e suas possíveis causas?

Resposta: As gírias. É comum os adolescentes usarem de uma linguagem própria para se comunicar.

Entrevistas II


Professora entrevistada: Patrícia Jardim Lobo de Carvalho Garcia
Coordenadora Pedagógica
Escola: Colégio Notre Dame 

1 – Como a senhora acha que os professores de português trabalham atualmente a questão da variação linguística e o ensino da gramática normativa? O que pode ter mudado em relação a isso nos últimos anos?

Resposta: O professor em geral, se você não incentivar, ele vai querer ensinar somente o básico. Nós tentamos mostrar para o professor que os alunos estão tão que ele tem que pegar todos os recursos possíveis, mas não somente o professor de português. Todos os professores.
Nós trabalhamos muito a gramática aplicada ao texto para incentivar o aluno a trabalhar através da leitura, da interpretação, da gramatização, o que a gente pode fazer pra incentivar na leitura ou no estudo nós fazemos.
A própria exigência dos vestibulares Nas escolas particulares, nós focamos os estudos para a preparação para a universidade, conforme ela for mudando o grau de ensino, por exemplo, se em uma das provas, ela por um gráfico numa prova de produção de texto e mandar o aluno produzir, ai nós temos que rever toda a nossa forma de trabalhar.

2 – Quais as possíveis causas  da falta de domínio da norma culta no ensino fundamental?

Resposta: Pra mim é inconcebível que o aluno não saiba a norma culta, os alunos aprendem isso da primeira a quinta série, no sexto e no sétimo ano aprendem tudo de novo, o oitavo e nono aprendem junto com a sintaxe, então é inaceitável que o aluno chegue ao ensino médio sem saber nada, e se chega à culpa é nossa, então por isso que o professor tem que trabalhar muito pra fazer valer, mas tem que fazer isso com prazer, pois, se não for com prazer não vai.

3 – A prática da leitura  ajuda a desenvolver habilidades de fala e escrita em usos formais? De que forma a senhora estimula isso nos alunos?

Com certeza. Primeiro escolhendo livros que estejam dentro do interesse dos alunos. Isso nos podemos fazer desde o primeiro ano. Aqui nós trabalhamos, do primeiro ao quinto, com a ciranda de livros, ou seja, além dos livros didáticos que eles têm que ler que estão na lista, semanalmente ou quinzenalmente dependendo da serie, o aluno tem que pegar um livro ai a gente tem uma apostila onde ali tem 25 tipos de perguntas que eles podem fazer ate mesmo ilustrativa onde a professora vai trabalhando “Desse livro você vai trabalhar os itens 2, 4, 5, 6, o outro livro os itens 1, 20, 13.” Tem coisa lúdicas, tem coisas mais de resumo, tem item que é pra fazer com a família. Então a gente incentiva desde cedo.
Outra coisa que a gente faz aqui é o diário. Todo fim de aula eles tem que escrever como foi o dia deles. Este diário a gente não corrige os erros de português. A gente percebe que no começo do ano eles escrevem somente umas três linhas no diário. No final eles já estão escrevendo umas 10 11 linhas e colocando as emoções deles, o que eles acham disso. Então a gente acha que é muito importante trabalhar com a criatividade no dia a dia deles.

4 – Professora, a senhora tem muitos alunos da periferia e do centro da cidade, que por sua vez fazem mais uso da norma culta da língua portuguesa; nestes casos existe uma certa rejeição por parte destes outros alunos em fazer amizade com aqueles?

Resposta: A nossa escola é filantropia, então nós recebemos todos os tipos de publico, mas em nenhum momento existe uma diferenciação, pelo contrario, a gente trabalha até com políticas. Vai chegando final de ano, os pais que querem doar os materiais nós aceitamos, tem pais que revendem. No outro ano, aluno chega, acabou o mês de fevereiro ele está sem livro, descobrimos que é filantropia, então a gente começa a dar livros, percebemos que ele só tem uma blusa de uniforme, a gente da outro uniforme. Nós fazemos isso justamente para que ele tenha todos os materiais que qualquer aluno tenha. 



um certo homem que morava na cidade sentiu vontade de sentir o cheiro do mato. Ao chegar no interiorzinho onde vivia seu compadre Bastião, foi encontrá-lo na roça. depois de muitas conversas resollveu brincar de antônimo com o compadre Bastião:
_Compadre sabe o que é antônimo?
_num sê não.
_É o oposto, vou dar uns exemplos. O antônimo de gordo é magro, de fraco é forte, de rico é pobre. Entendeste?
_Agora eu já sê cumpade! E vou lhe proguntar:
_Ocê sabe o antônimo de fumo?
_mas... fumo não tem antônimo, fumo é o que você planta.
_É não sô... o contrário de FUMO é VORTEMO.
_É se é assim então voltemos nós.

www.mundoletras2009.blogspot.com

Português Carioquês Paulistanês Gauchês Cearensês Mineirês Brasiliês
Oi tudo Bem? Belheaza Eae, firmeza? Tudo tri? Oxe, aídentro! Opacetabão? Eae de boa?
Entendeu? Inteandeu? Tá ligado? Compreendes? Visse? Cêôviu? Sacou?
Futebol De Mesa Totó Peimbolim Boca-Lôca Pebô Totó Totó³
Garota Mulezinha Mina Guria Dona Moça Mina
Você é um fanfarrão! Autoixx Vaciloixx ae... Ae mano cê um vacilão meu! Tu fazes só merda! Abestado! Cê é mó cuzão fi... Zé Buceta!
Mentira Caô Léro Trova Lambança Causo Caô
Você Tu Tu Tu ôce Tu
Legal Manieeeeaaruo Da Hora/À Pampa Tri Só a Massa Trembão Só o Ouro
amigo bróderrr/léaixxki mano/chapa bruxo Mah, Macho Fi, cumpadi brodi
Oi, amigo como estás? Coé mermão? Qué qui tá pegando na parada, aí? E ae manô? Tudo cerrrto meu? Buenas Tchê, tudo tri? Ei Mah ei, todo mais ou menos, mah? ôôôôfi! cetá baum sô? E ae véi, só na manha?
Isto é um assalto! Não se mexa! Ae preiboy! Perdeau! Perdeau mané! Passa tudo ae mano! Fica queto meu! Levanta os braços e te aquieta, tchê! Ei galego, passa a grana agora, visse? Ess'trem é um assaltu uai! Fica quetim sô... Tô pedindo uma contribuição para o projeto...
www.desciclopedia/wiki.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

António Alfacinha











Diferentes tipos de Assaltantes



ASSALTANTE BAIANO

Ô meu rei... ( pausa )
Isso é um assalto... ( longa pausa ) 
Levanta os braços, mas não se avexe não..( outra pausa ) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado .. 
Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa ) 
Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. 
Não esquenta, meu irmãozinho, ( pausa ) Vou deixar teus documentos na encruzilhada .

ASSALTANTE MINEIRO 

Ô sô, prestenção issé um assarto, uai. Levantus braço e fica ketin quié mió procê. 
Esse trem na minha mão tá chein de bala.... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. 
Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!

ASSALTANTE CARIOCA 

Aí, perdeu, mermão 
Seguiiiinnte, bicho 
Tu te fu. Isso é um assalto . 
Passa a grana e levanta os braços rapá . 
Não fica de caô que eu te passo o cerol.... 
Vai andando e se olhar pra tras vira presunto 

ASSALTANTE PAULISTA 

Pô, meu ...
Isso é um assalto, meu
levanta os braços, meu . Passa a grana logo, meu
Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra
comprar o ingresso do jogo do Corintian, meu . Pô, se manda, meu

ASSALTANTE GAÚCHO 

O gurí, ficas atento Báh, isso é um assalto
Levanta os braços e te aquieta, tchê !
Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
Passa as pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

ASSALTANTE DE BRASILIA e Cia.)

Querido povo brasileiro, cumpanheiros e cumpanheras, estou aqui no horário nobre da TV para dizer que no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Lincenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, COFINS... 

A tecnologia do abraço por um matuto mineiro


O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...
- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá! Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha... Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia... Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva... Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria.... Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém... Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu... Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô.... Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô: O abraço é bão pur causa do Coração... Quandu ocê  abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém! Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:

É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...   
                        INTONCE... UM ABRAÇU PRÔ CÊ QUI É MEU AMIGU !!!! 

http://institutodelinguaviva.blogspot.com/



Esta tabela foi tirada do blog : http://institutodelinguaviva.blogspot.com/

Quem puder entrar verá muitas outras coisas, boas, relacionada ao nosso Curso de Letras.

Chico Bento





Chico Bento





sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Entrevistas I


        
Professora entrevistada: Maria Aparecida de Morais Rosales
Disciplina: Português
Escola: Centro de Ensino Fundamental 05 – Sobradinho 1 


1 – Na sua opinião, você acha que os jovens que concluem o ensino fundamental dominam os processos de leitura e escrita?


Resposta: Não, principalmente leitura. Os alunos não vêem com atenção devida e esperam que s os professores interpretem o texto por eles.
Causas: desmotivação, indisposição. São incentivados em 100% a leitura.


2 – O ensino de língua Portuguesa recebe muitas críticas; os professores podem ser responsabilizados por isso? Por quê?


Resposta: Não, os professores não são culpados, o próprio sistema é culpado na verdade. A escola deve ser representada, tudo deve ser representado, reestruturado e o ensino deve mudar toda a sua estrutura. Precisam haver reformas como: aulas mais atrativas, motivações, projetos com as comunidades.
Segundo ela o “mundo” fora da escola tem uma variedade de coisas que atraem os alunos e poderiam ser inseridas nas escolas fazendo com que os alunos se interessassem mais pelo ensino, relacionado com o “mundo lá de fora”.
Ela cita um projeto de sua autoria: “Ligando idéias que é um projeto interdisciplinar entre ciências, arte e Português que juntos trabalham a cidadania (drogas, violência e meio ambiente).
Trabalhando esses temas com os alunos eles têm mais conectividade com a comunidade, se mostram mais interessantes em sua opinião.  


3 – Como você lida com a variação linguística em sala de aula? Em sua opinião, essa questão ainda precisa ser melhor discutida?


Resposta: A disciplina PD1 que fez parte do projeto “ligando idéias”. Ensina o aluno a relação entre o certo e errado, ela explica aos alunos que a fala é adequada à situação, no começo eles não entendiam muito bem, mas, hoje a maioria já entende.
Citou o exemplo em que um jogo de futebol você fala de um jeito, com a presidente Dilma será de outra maneira.
PD1 (parte diversificada do currículo).


4 – Para você o que seria “preconceito linguístico”. Você acha que o brasileiro não sabe falar Português? O brasileiro sabe Português?


Resposta: Sim, porque é a opinião dele, o preconceito lingüístico existe sim talvez por culpa da gramática. Mas como disse antes a fala deve se adequar a situação, relacionando a situação social do cotidiano.


5 – Na sua visão, quais são os (...) mais frentes no ensino fundamental (tanto na escrita, quanto na fala)? Quais seriam as possíveis causas?


Resposta: Os alunos usam mais a linguagem coloquial nos dois processos, visto que, a tendência é se escrever como se fala na cabeça deles.


6 - A cultura brasileira nega a legitimidade de determinadas variedades lingüísticas, rejeitando algumas manifestações lingüísticas por considerá-las sintomas de falta de inteligência. A tradição poderia estar relacionada com essa rejeição. Por quê?


Porque a gramática é tida como a certa a ser seguida; sendo inflexível. A variação lingüística é flexível, dando a adequação da fala de acordo com a situação social e regional. Pois a gramática, na cabeça das pessoas é a correta e deve ser seguida.
Obs.: Em relação ao projeto “Ligando idéias”, ela disse que quando iniciou esse projeto, procurou alguns professores para participar; sentiu resistência por parte deles e muitos não se interessaram, então, na sua opinião, o próprio sistema educacional desmotiva os professores, que cumprem apenas o seu papel de forma restante (que é claro dar aula).



domingo, 13 de novembro de 2011

ABC DO SERTÃO (legendado).wmv

SAUDOSA MALOCA - ADONIRAN BARBOSA & DEMÔNIOS DA GAROA -SP

Adoniran Barbosa - Samba do Arnesto

Variações linguísticas

Língua Portuguesa: Níveis de Língua


Variação Linguística no Ensino Fundamental entre Docentes

Introdução

Ao longo dos anos, pesquisadores da área da linguagem, ou seja, linguístas vem desenvolvendo métodos científicos com o objetivo de retratar fenômenos da variação linguística que ocorrem em diferentes regiões brasileiras. Os resultados dessas investigações demonstram que a língua portuguesa usada no Brasil não é uniforme, mas constituída de muitas variedades.

Os resultados dessas pesquisas orientam o Ensino Fundamental a indicação de que sejam trabalhadas questões de variação linguística em sala de aula.

Fazer uso de diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade linguística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participa.

Além disso, se espera que o aluno seja capaz de verificar as diferentes variedades do português, espera-se não só que o aluno conheça as variedades da língua materna, mas que também detenham o preconceito que existe entre as formas populares em oposição às formas utilizadas por grupos de pessoas mais prestigiados.

Objetivo

 Esse tema já é abordado em conteúdos da língua portuguesa para concursos públicos, mas são poucos os desenvolvimentos voltados para as questões pedagógicas, a questão de como está sendo usada em sala de aula a variação linguística por professores no Ensino Fundamental. Este assunto é bastante complexo, esses diferentes modos de falar se correlacionam com fatores sociais como lugar de origem, idade, sexo, classe social, grau de instrução etc. Toda língua é um feixe de variedades. Se não forem abordados de forma adequada, não vão promover a conscientização e a evolução da cidadania, mas sim o constrangimento e o preconceito. Por isso é fundamental que a escola conheça e trabalhe com as variedades linguísticas, sejam de prestígio ou as variedades usadas pelos alunos no seu dia-a-dia.

Como nosso objetivo de estudo, pretendemos responder as seguintes questões sobre variação: que tipos de condutas pedagógicas são utilizadas pelos professores do Ensino Fundamental para ensinar a variação linguística, como variedades populares, de prestígio, normas, dialetos, gírias, preconceitos, bem como as variantes dos alunos? De que modo o professor se coloca quando os alunos fazem uso de variedades tachadas?

Considerando esses fatos e pesquisas que defendem que o ensino de língua deveria ter como objetivo principal desenvolver a capacidade do aluno de utilizar a linguagem em diversas situações comunicativas, o presente trabalho tem por objetivo analisar e refletir sobre o ensino da língua portuguesa, considerando as variedades linguísticas existentes, o processo de letramento e o trabalho do professor diante do "caos linguístico".


Metodologia


O tema central da pesquisa é “Variação linguística no ensino fundamental” com base neste assunto o desenvolvimento do trabalho se deu da seguinte forma:
Pesquisa – Foi feita uma pesquisa nos quais aprofundaram conhecimentos e deram ópticas diferentes para analise da perspectiva abordada no ensino fundamental sobre a variação linguística e como é aplicada no método de ensino atual nas escolas de diferentes níveis sociais.
Pesquisa de campo – foi desenvolvido um questionário com perguntas direcionadas em forma de entrevista para elucidar as informações adquiridas anteriormente nos livros e deixar clara a visão dos professores que trabalham com o tema e como aplicam no ambiente escolar. Apresentada um questionário contendo perguntas que esclarecessem como a variação linguística era tratada no ensino fundamental.
Entrevista – teremos como propósito fazer entrevistas com docentes de português do ensino fundamental a respeito de suas opiniões relacionadas à variação linguística. Buscaremos saber se o professor ou a escola possui um método de ensino para incentivar a leitura e a escrita dos alunos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Apresentação



Nós somos o grupo 04 do curso de Letras da Unip/Brasília.



Nosso blog tem como objetivo divulgar o trabalho feito dentro do Projeto Variação Linguística e Ensino, sob a orientação da Professora Nívia Lucca.



O Projeto é formado também pelos trabalhos desenvolvidos pelos outros grupos, cujos links encontram-se na lateral.



Os participantes do nosso grupo são: Ana Claudia Silva de Almeida, Ana Lucia Marçal da Silva, Aureliana Ferreira Moura, Bruno Eduardo Ferreira Nascimento, Denise Maria Leite Maciel, Elizete Maria Malveira Oliveira, Janeth dos Anjos Lima, Jaqueline de Souza, Letícia Barbosa Caetano de Souza, Rayane Aparecida Santos de Oliveira, Renato Paiva de Sousa, Talita Almeida de Araujo.



Neste trabalho mostraremos como é abordada a variação linguística no ensino fundamental, mostrando o uso não padrão mais frequente de acordo com os educadores.